Do Laboratório à Startup: Como a Bahia está investindo na educação científica e empreendedora para formar a próxima geração de inovadores? - Scream Festival

Do Laboratório à Startup: Como a Bahia está investindo na educação científica e empreendedora para formar a próxima geração de inovadores?

A Bahia tem investido na educação científica e empreendedora como forma de formar a próxima geração de inovadores e impulsionar o desenvolvimento do estado. O projeto de curricularização da educação científica, que está sendo implementado em 581 escolas estaduais, é um exemplo desse esforço.

“A gente tem mais de 250 escolas novas com laboratório de química, física, biologia e informática no geral, e 270 delas terão investimento da secretaria de ciência e tecnologia com laboratório de robótica, audiovisual e games”, detalha André Joazeiro. “Eu tenho agora uma infraestrutura e aí a gente começa a ter que formar professor para dar aula nesses laboratórios e entregar uma educação que não é de um conhecimento pronto que está sendo ofertado, que é hoje o padrão do ensino”.

O projeto visa despertar o interesse dos alunos pelo conhecimento científico e tecnológico, incentivando a participação em atividades práticas e projetos de pesquisa. Com a nova grade curricular, os alunos do ensino médio têm a oportunidade de aprender a trabalhar em laboratórios, a desenvolver projetos de robótica e audiovisual, e a criar jogos, tudo isso com o apoio de professores qualificados.

“A educação científica tem uma proposta diferente, ela não entrega conteúdo pronto, ela entrega um desafio”, explica André Joazeiro. “O aluno vai ter que aprender a pesquisar sobre aquele assunto, ou seja, começa a criar o próprio conteúdo, aprender a trabalhar com os laboratórios para experimentar, propor solução e desenvolver uma inovação”.

Além disso, o governo do estado está investindo na criação de um software que auxiliará os alunos a escreverem patentes internacionais. A iniciativa visa incentivar a criação de startups já na fase escolar, mostrando aos jovens que eles podem transformar suas ideias em negócios de sucesso.

“A gente está fazendo INPI nas escolas, tentando comprar um software ainda… Eu vou dar spoiler: um software da Bélgica que ajuda a gente a escrever a patente”, revela André Joazeiro. “Então, o menino do primeiro, segundo e terceiro ano vai escrever patente internacional com a ajuda de um advogado, um software que ele vai escrever com as palavras dele, e isso vai preenchendo os formulários”.

A aposta na educação científica e empreendedora é fundamental para o futuro da Bahia. Com a formação de jovens inovadores, o estado estará mais preparado para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e para gerar novas oportunidades de desenvolvimento.

É importante ressaltar que a educação científica e empreendedora não se limita ao ensino formal. O estado também tem investido em outras iniciativas, como a criação de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, que oferecem apoio e estrutura para que jovens empreendedores possam desenvolver seus projetos.

Com um conjunto de ações que envolvem a educação básica, o ensino superior e o apoio ao empreendedorismo, a Bahia está construindo um futuro promissor para a próxima geração de inovadores.